Um anjo de asas quebradas,
todo torto e retorcido,
com mãos enjeitadas,
roda, roda, roda,
sua cadeira de rodas,
pela espiral das calçadas.
A lágrima na retina cor de amêndoa, parou no tempo.
A cidade parou.
A rua parou.
E até o bonde assassino,
parou. Parou, parou...
Manvile 07-07-87.
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