Quando minha lira
se romper,
pendurai-a ao relento,
num rebento qualquer.
Ouvireis, na certa,
no bolício do vento
e na cantilena da fonte
seu profundo lamento.
E então, sabereis,
que minha lira partida,
pendurada ao relento,
num rebento qualquer,
sabe tudo da vida, da morte,
do mal e do bem-querer.
No entanto, um momento...
Tende muito cuidado;
minha lira é fêmea,
sabe tudo de mulher.
Olá Domingos,
ResponderExcluirRetribuindo-lhe a visita, encontro-me com essa bela poesia. Escreves com uma sutileza incrível. Siga em frente.
Grande abraço!
Olà Jucelino.Foi bom.Muito bom.Estou liaonjedo diante de tua apreciação .Em especial ja sabendo de tua cultura e vivência com o BELO ESTÈTICO.Espero que o nosso encontro se repita muitas vezes. Não repare certo lapisso de tempo em responder-te ainda estou na ativa como advogado.Abraço
ExcluirParabéns pelos belos textos, li apenas alguns mas, comfesso que gostei do que li!
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