sexta-feira, 20 de julho de 2012

A Rosa dos Ventos

Em vão,
- triste idílio,
soluça o cata-vento
por esquinas e fontes,
gemidos de vento.

Em vão,
- pesaroso momento,
treme e se despedaça
em torvelinhos e esgares,
a rosa dos ventos.

Desfila, lá fora,
tênue esperança...
Crepita a lareira,
idílico lamento,
da rosa dos ventos.

Tem uma ausência de chegada,
- gira o cata-vento...
Tem um vazio de partida,
- geme a rosa dos ventos.

Xanxerê, 20-10-87.

Nenhum comentário:

Postar um comentário